Brasil envelhecendo: por que a saúde pélvica também é parte da prevenção
- Vany Giannini
- 11 de ago.
- 2 min de leitura
Pela primeira vez na história, o Brasil caminha para ter mais idosos do que jovens. Segundo o IBGE, a partir de 2031 a população com 60 anos ou mais deve superar o número de pessoas com até 14 anos.
Essa mudança demográfica não é apenas um dado estatístico — ela afeta diretamente a economia, o sistema de saúde, a previdência, o mercado de trabalho e até a forma como planejamos nossas cidades.
📊 Alguns números para entender o cenário:
Em 1980, cada idoso no Brasil era “acompanhado” por 13 jovens.
Em 2022, essa proporção caiu para 5 jovens por idoso.
Em 2040, a previsão é de apenas 2 jovens para cada idoso.
Essa transição demográfica, que já acontece em outros países, traz mudanças profundas na forma como vivemos, trabalhamos e cuidamos da nossa saúde.
Envelhecer não é sinônimo de perder qualidade de vida. Pelo contrário: com informação, prevenção e hábitos saudáveis, é possível viver mais e melhor. Isso significa repensar não apenas a saúde quando há sintomas, mas também investir no corpo antes que ele reclame.
E aqui entra um tema que nem sempre recebe o devido destaque: a saúde pélvica.
Muitas das condições que afetam o bem-estar na maturidade podem ser prevenidas ou amenizadas com exercícios e cuidados específicos para essa região, que influencia desde a postura e a estabilidade até funções essenciais do dia a dia.
Cuidar do assoalho pélvico não é apenas para quem já apresenta sintomas como escapes urinários — é uma estratégia de prevenção, assim como cuidar do coração ou fortalecer a musculatura.
No cenário de um país que está envelhecendo, essa atenção é um investimento na autonomia, no conforto e na confiança para todas as fases da vida.





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